Diariamente a Sociedade Protetora dos Animais de Maringá (SPAM), no Paraná, recebe em média de 15 a 20 denúncias de abandono de animais na cidade, na maioria das vezes por descaso dos próprios tutores. Sem um lar, ou família que os acolha, centenas de cães e gatos vagam pelas ruas da cidade podendo representar diversos riscos para a população.
Pensando nisso, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) está desenvolvendo uma comissão para estudar e estabelecer medidas de controle da população de animais que são abandonados nas imediações da instituição.
Segundo o professor do departamento de administração e manutenção da universidade, Osório Kumio, a comissão fará um levantamento de quantos animais vivem no campus e sob que condições eles vivem. “Os trabalhos irão envolver não só os cães e gatos, mas também outras espécies de animais que moram nas dependências da universidade. Existe até uma família de gaviões que construiu um ninho na copa das árvores”, salientou Osório Kumio.
“É possível que alguns animais sejam maltratados. Isso pode levar o cachorro, ou o gato a se tornar mais hostil e, assim, acabar atacando outras pessoas. Se o animal não for vacinado, por exemplo, ele pode adoecer” concluiu Osório.
O projeto ainda será discutido com a reitoria da UEM e pretende implementar ações de conscientização dos cidadãos maringaenses contra o abandono, além de incentivar a adoção, coibir maus-tratos e em alguns casos promover a castração dos animais para controlar o crescimento da população, tanto daqueles que forem adotados ou não.
Como posso fazer minha parte? – Caso o cidadão não possa mais cuidar do seu animal de estimação ou fique sabendo de algum caso de abandono, pode procurar a Sociedade Protetora dos Animais de Maringá (SPAM) ou algumas das organizações não governamentais (ONGs) como a Anjos dos Animais, que recolhem, tratam e encaminham os animais para adoção.
Fonte: Hnews
Nota da Redação: Quando uma pessoa resolve ter sob sua tutela um animal, deve ter consciência de que está assumindo os cuidados de um ser que viverá em média 15 anos. Motivos como mudanças, nascimentos de filhos, entre outros comumente alegados, não justificam o abandono de animais. A decisão de adotar um animal é definitiva, o ato de repassar às ONGs a falta de responsabilidade deveria ser cobrado e punido legalmente.
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