quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Você desconfia de que seu cão esteja apanhando de funcionários ou família?

Postado dia 2/08/2012 por Mãe de Cachorro - Ana Corina


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Só ontem foram dois relatos de empregados domésticos que batem em cães das famílias para quem trabalham. Mas não são apenas eles que podem bater em nossos cães e gatos, a violência pode vir da própria família, até mesmo de um filho ou cônjuge. Adestradores, dog walkers, babás caninas, tosadores, motoristas do taxi-dog ou banhistas também podem estar praticando a violência.



Então, se você notou que seu peludo está com o comportamento diferente, se ele passou a evitar alguém, se está se abaixando demonstrando medo (cauda entre as pernas, cabeça, costas e orelhas abaixadas), se passou a fugir com medo de alguns objetos que antes não temia (vassouras, chinelos, sapatos, jornais, revistas etc.) ou se demonstra medo quando você levanta os braços, DESCONFIE, pois ele pode estar apanhando sem você saber.



Em uma pesquisa rápida na internet é possível achar vários modelos de câmeras escondidas que podem ajudar você a tirar a prova. Instale-as dentro de casa ou filmando a entrada da casa e siga os profissionais que ficarem com seus cães/gatos fora da residência para tirar a prova. NUNCA entre seus cães para adestradores os educarem longe de você, pois nenhum adestrador sério gosta de dar aulas sem os responsáveis pelo cão estarem junto, já que os humanos são os maiores “adestrados” no processo de educação canina.



Vejam este modelo de câmera escondida em bicho de pelúcia, peguei aleatoriamente na web e não é nada impossível de ser comprado: http://todaoferta.uol.com.br/comprar/webcam-bicho-de-pelucia-com-fone-usb-orange-camera-web-cam-D6XKXVPZVJ#rmcl Pesquisando na web com certeza vocês acharão outros modelos. Boa sorte!



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Categorias: Denúncias e tags: câmera escondida, maus-tratos, violência

Atenção!

Plágio é crime federal previsto na Lei 9.610/98.

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Como ensinar um cachorro a sair da piscina?

Postado dia 2/04/2012 por Mãe de Cachorro - Ana Corina


www.maedecachorro.com.br

Pedi pra minha querida amiga Emmanuelle fazer um texto nos ensinando como evitar acidentes fatais com cães e piscinas por que toda hora alguém me conta a triste história de um afogamento… Espero que ajude muitos peludos!




Como o assunto abordado neste texto é “ensinar o cachorro a sair da piscina”, é possível vir à mente que eu vá explicar como ensinar o cão a subir a escada, ou sair pela borda, porém não é sobre isto que falaremos aqui.



Morte de cães por afogamento em piscinas residenciais é algo mais comum do que imaginamos. Basta um descuido por parte do tutor para que aconteça um acidente. Eu mesma já soube de um caso em que uma ninhada inteira morreu afogada. Quando os tutores acordaram no outro dia, não havia mais nada a ser feito.



Assim como uma criança sozinha e piscina não combinam, com cães a regra não é diferente. Filhotes não devem ter acesso à parte da casa que tem piscina sem supervisão. A regra é simples: “Se não possui tempo de supervisioná-lo, então não permita o acesso”. Já com os cães maiores é possível tomar algumas medidas para impedir acidentes.



Abordarei um tema que é indicado em tais casos e até em outras tantas situações do convívio com o cão.



Já escutou falar em GESTÃO DE AMBIENTE?



Gestão de ambiente é adequar o local onde o cão vive em prol de algum benefício específico ao animal, de forma a evitar que um comportamento indesejado seja reforçado, que seja criado ou que um acidente venha a acontecer. No caso do assunto tratado aqui, o objetivo é evitar que um acidente ocorra, para isto vale adaptar algumas coisas no ambiente em que o cão vive, de forma a garantir a sua segurança.



As opções são as seguintes:



Suporte para a saída do cão



Para possibilitar que o cão saia da piscina quando desejar o ideal é fazer um suporte para que o cão possa sair dela sem dificuldade. É indicado colocar um piso antiderrapante de forma a evitar que ele escorregue e que não alcance o seu objetivo. Pode ser usado um tipo de borracha antiderrapante encontrada em casas de materiais de construção ou produtos para piscinas.



O importante é que seja feito em forma de escada com degraus largos, que possibilitem a saída do cão com segurança. No caso de piscinas que já possuem uma parte mais rasa, então apenas um suporte improvisado em formato de uma mesa pode servir para que o cão suba nele (quando já estiver na parte rasa) e depois saia da piscina tranquilamente.



Em todos os casos o tutor deve entrar na água com o cão e ensina-lo a sair várias vezes pelo suporte improvisado. Para o processo de ensino poderá usar:



· um brinquedo que o cão goste muito,



· a guia,



· petiscos,



· ou até mesmo chamar o cão para subir nos degraus ou suporte e ir acompanhando e estimulando todo o processo,



Quando o cão tiver saído completamente da piscina faça festas e o recompense bastante, de forma que ele entenda que concluiu o processo e você está contente com isto.



Faça este exercício várias vezes até perceber que o cão esteja saindo com facilidade e segurança.



Evite que algum acidente aconteça no processo, como por exemplo: escorregar no suporte, que o suporte vire, ou qualquer outro incidente que possa assustar o cão e assim criar uma associação negativa com o objeto, colocando em risco o processo de aprendizagem.



Lona de Piscina



Nos casos em que os tutores não queiram que o cão entre na água é possível cobrir a piscina com lonas específicas para este fim. Mas além de dar certo trabalho colocar e tirar a lona, ainda é possível que a mesma rasgue e um acidente pior aconteça ali, caso o cão passe a subir nela e até mesmo brincar. Fique atento!



Cerca de Proteção



Um cerca adequada ao tamanho dos cães é indicada para evitar que entrem na água. Porém, no caso de cães que pulam, não irá resultar.



E sendo esta a opção escolhida, deverá ser construída ou adaptada não tão próxima à piscina. É importante manter uma distância considerável para, em caso de mesmo com a grade algum acidente acontecer (sim, em se tratando de cães, tudo pode acontecer!), o animal ainda ter a possibilidade, por mais remota, de poder sair pela borda.



Quando escolhemos ter um cão em casa é preciso abrir mão de certas vaidades relacionadas à estética da casa por causa deles. É como no caso dos jardins, tomam-se medidas a fim de evitar que o cão se aventure de “jardineiro” da casa, mas uma vez que existe um animal que goste de cavar em um lugar onde há terra, é possível que um evento ou outro aconteça.



No caso de quem ainda vai construir a piscina e já tem cães ou pensa em ter, opte por um modelo de piscina que proporcione a saída do cão. Existem muitas opções no mercado e mesmo que não seja a que você mais goste ou a mais bonita, o que importa é a segurança dos cães.



A opção mais eficaz é que a piscina seja construída com uma rampa ou bancadas que possibilitem a saída do cão. Filhotes jamais devem ser deixados com acesso à piscina quando sozinhos! E seja qual for a opção feita, a responsabilidade pela vida do cão é da família humana que ele possui.



Emmanuelle Moraes



Educadora Canina



www.educadoracanina.com.br



Defensores de animais protestam neste domingo contra uso de cães em testes de laboratório

Missão Beagle

16 de agosto de 2012 às 6:00

Por Fátima Chuecco (Da Redação) Site: ANDA





Beagles com apenas seis meses de idade passam pelos experimentos (Foto: Reprodução)

Quem se emocionou com a libertação dos 2, 5 mil beagles do criadouro Green Hill da Itália e dos que restaram dos testes realizados na Universidade Estadual de Maringá – UEM (PR), tem agora a chance de participar de uma manifestação visando o término da utilização desses cães em institutos de pesquisa e universidades brasileiras. No próximo domingo, dia 19, um comboio partirá por volta das 9h do Masp (SP) em direção à cidade de São Roque, onde funciona um dos estabelecimentos que testa drogas em animais incluindo beagles: o Instituto Royal. Em São Roque a concentração será na Praça da República, próxima à Agroverde.


Vale ressaltar que todos os testes ainda mantidos nos cães já possuem métodos substitutivos (muitos in vitro) e que, no caso particular dos beagles, são usados animais bem jovens, por volta de seis meses de idade, totalmente inocentes, carentes e ávidos por brincadeiras. A infância desses filhotes é transformada num inferno de medo e dor a partir do momento que são obrigados a inalar substâncias tóxicas e receber nos olhos drogas que causam irritação e até corrosão da pele.



Denúncias de que 75 beagles foram entregues no Instituto Royal há cerca de um mês e de que até o CCZ de São Roque também está enviando vira-latas para experimentação animal motivaram um grupo de protetores independentes a articular a manifestação de domingo visando o término desse doloroso martírio. A luta pela libertação dos beagles começa pelo Instituto Royal mas, segundo os ativistas, pretende atingir todos os estabelecimentos onde diversos testes com animais já poderiam ser substituídos por outros que não dependem da vivissecção (que significa cortar vivo).



Os testes e as alternativas


Em geral, os testes com beagles são de toxidade oral, irritação aguda ocular, irritação aguda dérmica e toxicidade reprodutiva (nesse caso é avaliada quanto a substância afeta a capacidade do indivíduo em se reproduzir, seja atrofiando seus órgãos genitais, dificultando a produção de gametas ou diminuindo a libido). Os efeitos são devastadores e incluem náuseas, convulsões, diarreias, dificuldade respiratória, entre outros.



“Os beagles são dóceis, mas esse não é o principal motivo para serem usados. Cães SRD possuem muita variabilidade genética que não é adequada para testes de toxicologia. Animais com perfil genético semelhante proporcionam dados mais agrupados. Mas isso só mostra que esses resultados são resposta para esse perfil genético. Considerando que não somos beagles não há muita utilidade neles”, comenta o biólogo Sérgio Greif, autor da obra “Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação – Pela Ciência Responsável”.


Greif diz que para os testes de irritação ocular, por exemplo, há uma centena de metodologias que não utilizam animais: “A maioria delas envolve o uso de células animais isoladas in vitro e sistemas organotípicos, mas até a germinação de uma espécie de leguminosa (Canavalia sp.) já se mostrou mais efetiva para prever o que aconteceria ao olho humano do que olhos de coelhos albinos ou de outros animais”.



Segundo o biólogo, outro recurso que pode ser utilizado em testes toxicológicos é a simulação computacional: “Com base na conformação fisica da molécula do tóxico é possivel se prever em quais sitios de ligação ela vai se ligar. Essas informações podem ser cruzadas com informações armazenadas em um banco de dados que, com base na estrutura da molécula, pode determinar que efeitos ela terá sobre o organismo”.



Os beagles são ainda forçados a inalar fumaça para testes para indústrias de cigarro. “Apesar de já estarem evidenciados os riscos que o fumo traz à nossa saúde, continuam utilizando animais na investigação dos efeitos do tabagismo. É simplesmente inaceitável que se justifique a inalação forçada de fumaça, por animais de laboratório, como forma de se avaliar os efeitos da nicotina e alcatrão sobre a saúde humana”, explica Greif.



Na contramão da Nova Ciência


Em 2010 o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) promoveu uma campanha com a mensagem “Sem animais, não há pesquisa”. Um dos maiores propagandistas da campanha foi o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Federação Latino-americana de Biofísica, Marcelo Morales. Na ocasião ele declarou ao Correio Braziliense (23/07/2010): “As pessoas precisam compreender a necessidade da experimentação animal. A ideia é conscientizar a população sobre a importância do uso de cobaias para o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos”.



A discussão em torno da manutenção da experimentação animal ganhou fôlego e também “pegou fogo” por conta da Lei 11.794 também conhecida como Lei Arouca sancionada em 2008. A partir de então, todos os centros de experimentação animal precisaram criar Comissões Éticas no Uso de Animais (Ceuas) para autorizar (ou não) os procedimentos. As comissões devem avaliar o grau de sofrimento dos animais e se os resultados esperados pela pesquisa justificam sua realização. Em cada Ceua deveria ter pelo menos um membro de ONG de Proteção Animal, mas ocorre que, para o protetor membro do Ceua, pode se tratar de uma luta solitária e em vão contra uma maioria de pesquisadores afirmando a necessidade de um determinado teste em animais.



Para muitos, a Lei Arouca tem um aspecto positivo que é o controle de abusos (excesso de animais utilizados e muitas vezes sem anestesia) e a proibição de testes para cosméticos, mas para um grande grupo a lei veio apenas legalizar ainda mais os testes e, quando muito, impor alguns procedimentos que visam o bem-estar da cobaia como se isso fosse possível num ambiente hostil, solitário, muitas vezes impedindo a mobilização do animal e em meio a aplicações de sustâncias tóxicas e letais. É por isso que o grupo de protetores que está articulando uma série de manifestações pelos beagles declara: “É legal, mas é imoral”.



Conforme muitos dos pesquisadores da Nova Ciência, a medicina se atrasa na busca de curas de doenças testando em animais diferentes do homem. Organismos diferentes reagem de forma diferente a medicamentos e tratamentos. A própria condição em que os animais são mantidos nos laboratórios afeta consideravelmente os resultados de uma pesquisa uma vez que o medo, a angústia e a depressão liberam substâncias no organismo das cobaias que comprometem a ação das drogas.



Mas se não é tão útil por que fazem?


Para muitos ativistas da causa animal, a experimentação animal tem como objetivo alimentar toda uma rica indústria que vende produtos e equipamentos para biotérios, além de amenizar as responsabilidades de laboratórios que lançam no mercado produtos que mais tarde poderão prejudicar seres humanos. “Por exemplo: se um xampu infantil queima os olhos de uma menina, isso é visto como uma fatalidade, pois, testes realizados em olhos de coelhinhos mostraram que o produto é seguro”, explica Greif.



“Os testes em animais não podem prever esses efeitos e a indústria sabe disso, mas continua investindo em experimentação animal para prevenir futuros processos. Assim, todas as pessoas que vierem a falecer em decorrência do uso de um medicamento tornam-se fatalidades. Números aceitáveis frente aos possíveis benefícios do medicamento”, completa. Ele diz ainda que, se hoje transplantes de órgãos podem ser realizados com maior sucesso e existem vacinas um pouco mais seguras, foi porque ao longo dessas últimas décadas esses tratamentos foram testados em seres humanos, muitas vezes, às custas de suas vidas e saúde.