Imagine uma noite muito fria e chuvosa. Você está louca para chegar em casa, tomar um banho quente, vestir roupas secas e se servir de uma saborosa refeição.
Afinal, quem suporta sentir frio ou fome, ainda mais os dois ao mesmo tempo? Finalmente, você está próxima de casa. Só mais algumas poças d’água e chegará ao portão. De repente é surpreendida por um pequeno cãozinho. O animal lhe encara, parece olhar fixamente em seus olhos. Seu semblante mostra fome, frio e medo. Diante de tal cena como entrar e dormir sem pensar na vida que ficou do lado de fora?
É diante de imagens como essa que Marinalva Maria de Araújo, merendeira de 50 anos de idade, fica com o coração amolecido. A protetora, como gosta de ser chamada, mora em Itaquaquecetuba, região metropolitana de São Paulo, e divide a casa com mais de 139 peludinhos, sendo 128 cães e 11 gatos. "Comecei a cuidar de animais em 1991", revela. A colhedora já não tem condições de receber mais animais, mas eles não param de chegar. "As pessoas sabem que eu acolho, então amarram cães no meu portão", justifica.
Os gastos são muitos, somente boa vontade não pode pagar. São, em média, 30 quilos de ração por dia o que resulta em 900 quilos por mês. Além disso, há gastos com castração, vacinas, vermífugos e todos os tipos de medicamentos veterinários. Como os animais vêm da rua, chegam com inúmeras lesões. Os 139 cães e gatos vivem de doações, porém, nem sempre elas aparecem. Marinalva utiliza as redes sociais para promover a sua causa, mas lamenta as doações não serem continuas.
A protetora contava com a ajuda de uma voluntária para a limpeza do local, porém, há alguns dias, essa senhora passou a exigir um salário pelo seu serviço. Sem pestanejar, Marinalva deu sua televisão como forma de pagamento. Diante de tantas dificuldades, ela já cogitou a possibilidade de abrir mão do seu maior sonho, que é o de ter uma chácara para fundar um abrigo. "Preciso de uma empresa para me ajudar com rações e remédios, além de veterinários voluntários para me ajudar a lidar com a saúde dos animais", ressalta.
Hoje, todos os adotados vivem na própria casa da dona. O local não é apropriado, muita área construída e pouco espaço para os animais circularem. Marinalva participa de feiras de doação. Dos 128 cachorros, 80 são castrados e vão à feira em busca de um lar com melhores condições.
Quem tiver condições, e quiser ajudar, pode entrar em contato com Marinalva pelo endereço eletrônico marinalvaprotetora@gmail.com.br ou telefone (11) 7412-0779.
Por Bianca de Souza (MBPress)
olá dona Marinalva estou com um problema serio, tenho uma cadela fila brasileiro e um viralata, não tenho espaço para cuida deles, meu marido faleceu. não tenho força pra passear com ela e nem com ele, queria que a senhora pudesse adotar, ou indicar alguém para ficar com eles.
ResponderExcluirdesde já agradeço. gostaria que a senhora me respondesse por esse e-mail "larissinha_santos2010@hotmail.com"
beijos ate mais
tenho admiração por pessoas assim realmente preocupadas com o proximo. Tambem tenho um blog: amoraoproximo.bloggeiros.net acesse e deixe um comentário!!!
ResponderExcluir